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Casa do Povo


Assumindo-se, atualmente, como associação com fins sociais e culturais, a Casa do Povo de Macieira foi fundada em 14/11/1937. “A Casa do Povo neta linda terra brevemente será um facto. Se todos se compenetrarem a sério do seus benefícios e necessidade, será para bem. Deus no permita.” – assim escrevia o correspondente desta freguesia, na edição de 20 de maio de 1937, do semanário “Notícias de Barcelos”. E, na verdade, assim aconteceu. Aquele foi um dia de festa para freguesia, que viu o “estralejar dos foguetes” e a “chuva de flores”, cerca das 14horas, com a chegada dos “representantes do Estado Novo de Braga”, segundo o referido jornal, na sua edição de 18 do aludido mês e ano. Na escola primária, realizou-se a sessão solene, presidia pelo dr. António de Azevedo Abranches, representante do governador civil de Braga e secretariada pelo capitão Alberto Rebelo Branco, 1.º comandante da PSP de Braga e Miguel Miranda, presidente da Câmara Municipal de Barcelos. Entre outras individualidades, também esteve presente o dr. Carlos Salazar Mourão de Campos, Delegado do Instituto Nacional do Trabalho. No final dos discursos, “foram levantados entusiásticos vivas a Salazar, Carmona e ao Estado Novo”. Abrilhantou a festa um alto falante de Eurico Soucasaux, de Barcelos, que transmitiu os discursos. No final, vários discos “deliciaram” os assistentes, muito particularmente o hino da Legião Portuguesa e a Ave Maria de Gound. Segundo Manuel Ferreiras de Araújo, o grande impulsionador da constituição da Casa do Povo, foi o Pe. Manuel Fernandes Portela, tendo sido a sua primeira direção, constituída, em 11 de novembro de 1937: Manuel Passos de Sousa (presidente), Abílio Lopes da Costa e Silva (secretário), António Martins de Sousa (tesoureiro) e Manuel Novais Ferreira (presidente da Assembleia Geral), conforme ata extraordinária desse mesmo dia. A sua secretaria, ainda da segundo aquele autor, funcionou num edifício alugado à Comissão Fabriqueira por trinta escudos de renda mensal. A Casa do Povo de Macieira foi reconhecida como IPSS em 3 de setembro de 2008. Com cerca de 157 associados, além desta freguesia, abrange as de Negreiros e Chorente. Prossegue os seguintes objetivos: apoio a crianças e jovens; apoio à família; proteção aos grupos mais vulneráveis, nomeadamente pessoas com deficiência e idosos; integração e promoção comunitária das pessoas e desenvolvimento das respetivas capacidades; prevenção e reparação de situações de carência e desigualdade socioeconómica, de dependência, de disfunção, exclusão ou vulnerabilidade sociais.


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